as estradas

NA ARTE DA GUERRA

TUDO E TUDO, TAO VAZ!O

TEMOS FOME Y SENT!MOS FR!O

AS ANGUST!AS

TEMPESTADES A BE!RAR COM LUZES

GR!LOS NOSSOS MEDOS

Y DESESPERO !NS!GN!F!CANTE

SOMOS ESTRADAS

Y POR ENTRE ESTRADAS

CONSTRU!RMOS NOSSA PROPR!A ESTRADA

E S!MPLES 

SOMOS NOSSO PROPR!O CAM!NHAR

GOSTAR!A DE VER A

ARE!A FALAR

Y O SOL QUE!MAR

A M!NHA PELE

POR ENTRE AS ESTRADAS

GOZOS DE NEVES

CHE!RAR AS ESTRELAS

SE E Q ELAS

TENHAM SE QUER

GOSTO DE ROSAS

ROSAS DE H!ROSH!MA

ROSAS DE NAGASAK! 

ROSAS DA !NDOCH!NA

 ROSAS DO V!ETNAM 

ROSAS DO GOLFO

ROSAS DE KOSOVO

ROSAS P/ TODAS AS CHACH!NAS

TODOS OS HOLOCAUSTOS

CR!ADOS POR ESTRADAS MALTRATADAS

POR GERMES DO MAL

HA TAMBEM

AS FLORES DO MAL...

POR ENTRE POES!AS SOMENTE M!NHAS

Q CHE!RAM A SANGUE

DE !NOCENTES MORTOS

Y SEM RAZAO

SANGUE Q CHE!RA ROSAS

DO VENTRE DA MAE AFR!CA

SANGUE Q BR!LHAM SORR!SOS

DE TR!STEZAS DESF!GURADAS 

EM AL!V!O DA PATR!A DO HA!T! 

Y, HA TAMBEM:

O MEU S!LENC!O

NUS RESTOS 

DAS ROSAS

Q CHE!RAM

AS ESTRADAS

AMARGAS POR S!LENC!O

OU POR PETALAS DA !NGENU!DADE

EM D!VERSAS !DADES DO TERROR

TANTO SOFR!MENTO

EM TODO O SENT!MENTO

Y ESTRADAS

Q LAVAM-NUS

DA   V!DA

P/   M O R T E 

.

-c.p.b.p.jr:

(O POETA-MATUTO-MARG!NAL !!!)