quinta-feira, 30 de abril de 2015

apenas alguns factos? 2

apenas alguns factos 2 ? ("Estão comendo o mundo pelas beiradas”)

    + DE 5 M!L MORTOS NO NEPAL Y BEBE SOBREV!
    HA 22 HORAS DE SOTERRAMENTO
    Y ADOLESCENTE APOS 5 D!AS E RESGATADO
    O VIETNA CELEBRA CR!T!CAMENTE
    OS 40 ANOS POS-GUERRA
    ARGENT!NA D!Z Q !DEN!ZARA
    V!TMAS DO ATENTADO JUDA!CO


POR AQU! ESTAO COMENDO TUDO PELAS BE!RADAS:
    + DE 200 PESSOAS FER!DAS NO CONFRONTO
    ENTRE PROFESSORES E POL!C!A!S
    CAES DO ESTADO REPR!MEDUCADORES
    A CULPA E DOS BLACK BLOCS 
    ATE QUANDO CAO !RRAC!ONAL ATACA C!NEGRAF!STA?
    E!S A D!SCULPA DE BETO R!CHA OU TAL FATAL!DADE
    NOS REMETE AO JE!TO DE GOVERNAR DO PSDB
    A DEUSA DO PT (MARTA SUPL!CY)
    EM APENAS 24 HORAS TORNA-SE BRUXA
    NAS PAGAS PAG!NAS DO LU!S NASS!F
    PL 4330 (TERCER!ZAÇAO) DE!XA
    LEVYANA SEM O Q FALAR NO DIA 01/05
    ENQUANTO RENAN POSA DE SALVADOR,
    TEMER DE MORDOMO VAMP!RECO DO PODER,
    O CUNHACUNHA PARCE!RO DA BACADA BBB
    ESTAO ROENDO TUDO E P/ SE DEFU COM ESSA TR!NCA
DUDU CAMARA MANTEM SUA POSE FANTOCHEONAL
RECUSA O D!ALOGO COM OS PROFESSORES GREVISTAS
ALEM D'EM!T!R PORTAR!A TRANFERENC!ONAL
LEVY PEDE NO CONGRESSO ROUND POR AJUSTE F!CAL
A OPOS!ÇAO F!CA SEM POS!ÇAO POR TAL GOVERNO
S! SER TAO REAL ESPELHO DE SEU PROJETO EXPL!C!TO
SETOR PUBL!CO TEM P!OR SUPERAV!T PR!MAR!O
E O EMPRESAR!ADO VOMITA O R!SCO BRASIL SEM PARAR
ACHO Q A PATR!A EDUCADORA DO PSDBdoPT
SEJA FE!TA COM CORTES N'ORÇAMENTO
DESPESTR!G!O SOC!AL/AGRESSAO BOMBAS
T!ROS Y MORD!DAS CAN!L
PALMATOR!A COMENDO NO LOMBO
P/ EDUCAR O EDUCADOR A SER MAO DE OBRA SERV!L
+ MUDANDO DE ASSUNTO:


A COBRA FUMA OU P!CAR(C)A(RA)
!
!
!


-c.p.b.p.jr:
(O POETA-MATUTO-MARG!NAL !!!)
XXX/IV/MMXV

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Lá te fundio porrético Frei Caneca - cantado por João Grilo.

Mote: Do Caneca não dá muito pra falar Que o homem mudou muito a história.

 Companheiro agora vou falar
A história de um cara que era frei
Eu não sei se o dado era gay
 Assim mesmo a história vou contar
 Foi um nascido das bandas de cá
 Era filho de Domingos e Francisca
 Para alguns era apenas boa bisca
Que comia cuscuz e mungunzá
Do Caneca não dá muito pra falar
Que o homem mudou muito a história
 Do Caneca não dá muito pra falar
 Que o homem mudou muito a história.
Ei-los soldados de arcabuz,
que por decreto — lei de pedras
Cumprir de sua sentença à luz do Forte:
Joaquim, Frei Caneca. Às Cinco Pontas
(como estrela) do sol confederado
ao norte Saciá-lo, por fim, à bala.
 De lições ao morto e seus pares. Feito não-homem;
 com palavra riscada de brancura fria.
 Figura estática, serena em sua justa caligrafia.
Do Caneca não dá muito pra falar
 Que o homem mudou muito a história.
 Frei Joaquim do Amor Divino Caneca
Liberdade do amor divino O amor da graça
 Quantos tiros de graça Não menos que faltar-lhe
ar Forte das cinco pontas:
Pai, Filho, Espírito, Santo, Amém!
Até a última lembrança Um garoto,
 caneca, esperança Quando ser forte ser fraco
 Quando ser fraco ser forte Liberdade do amor divino
O amor da graça Tantos tiros de graça...
Desgraça, desgraça, desgraça!
 Do Caneca não dá muito pra falar
Que o homem mudou muito a história.
 Certa vez o poeta disse em si
Que dos homens recebeu só tirania
Seu martírio foi muita agonia
 Se cansou de lutar a luta vã
 Ele quase se casa com Iansã
Que é pra ver se a coisa muda enfim
 E o que se segue é o seu relato Falando
 como foi seu fim...
Do Caneca não dá muito pra falar
Que o homem mudou muito a história.
E não sei quantos tiros tomados Um ou dois
foram suficientes Para ver a cegueira dessa gente
É que em vida muito fui sensato Em dar sangue
 por vida e morrer E em meus últimos segundos
 sinto A sensação de que me foi preciso Partir
para realmente viver.
Do Caneca não dá muito pra falar
 Que o homem mudou muito a história.
 Oh, Frei do divino amor
Mesmo exilado não foste derrotado
 Regaste um Pernambuco sem brilho
Colocando teu coração para uma eternidade
Teu legado, teus filhos não podem esquecer Sensações,
alma e essência para viver
Mais toda tua paixão nunca há de morrer
 Se tua alma voltar a nascer Frei de Décima,
Marília e Pátria Não posso contar
 meus males Apenas observar
os ventos Que darão cor a um filho renegado
Do Caneca não dá muito pra falar
Que o homem mudou muito a história.
E eis que o Frei do Divino Amor
Desperta o ódio de uma elite tirana
Por dar à pátria seu devido valor
Por trazer luz à sociedade pernambucana
 De fato as grades de sua prisão
Tiram-lhe um pouco da liberdade
Mas não detêm sua convicção
Tampouco seu caráter e integridade
 E o Frei do Amor Divino seu caminho
segue Pois diante do cortejo deve continuar
 Porém quem à forca está sendo entregue?
 Um conspirador cruel ou um santo mártir
a caminhar? Ventos, ó ventos da mudança
 Será tu capaz de mudar esta triste história?
Podes deter essa procissão que avança
E nesta batalha dar ao frei a vitória?
Pois de Caneca não dá muito pra falar
 Que o homem mudou muito a história.

(c.p.b.p.jr: / Gabriela / Ítalo
/ Mac / Maely / Ruan / Wander)


Obs: Diferente das parcerias postadas aqui como "gororobas literárias":http://salveopoetasalve.blogspot.com.br/search?q=GOROROBA+LITERARIA  (porresias feitas em mesa de bar / lúdicas escritas descompromissadas) este Latifúndio porrético fora algo compromissado no quesito de um trabalho realizado para a disciplina de literatura pernambucana-UFPE.   




sexta-feira, 10 de abril de 2015

Não sei dançar 2

Não sei dançar 2

Uns tomam etér, outros cocaína.
Eu já tomei tristeza, hoje tomo alegria.
EU N’OUTRO CAM!NHO
M’ENTORPEÇO A BEBER V!NHO
Tenho todos os motivos menos um de ser triste.
Mas o cálculo das probalidades é uma pilhéria...
REBA!XO A G!R!A DESBANAL!ZO O AUTO CALAO
NAO TENHO SACO P/ LER HE!DEGGER ALEMAO
.

Sim, já perdi, pai, mãe, irmãos.
PERD!-ME NA V!DA , ENCONTRE!-ME VAR!AS VEZES COM A PORTE
POR LOUCURA OU POR SORTE NAO TORNE! 1 CADAVER!CO BLUES...

Uns tomam etér, outros cocaína.
Eu tomo alegria!
NESTA TERÇA DO V!N!L TOMO SOL V!NHO
ENQUANTOUTROS TRANCENDEM NO DA!ME CHA
.
ME FALARAM D!AS DESSES  DO CAUSO D’UM BORRACHE!RO
NUMA FESTA D’!NTER!OR Q T!VERA O DESPRAZER DE VER
SUA MULHER  DANÇAR COM O MAR!DO DA EX-PREFE!TA
Y Q POR T!M!DEZ BURRA  NAO RE!V!ND!CARA DANÇAR
COM A EX-AUTOR!DADE...
CONFESSO Q NAO SE! + O Q S!GN!F!CA SER  POVO?
GENTE HUM!LDE COMO CANTARA  O CH!CO?
Q TAMBEM TA DE COSTA P/ FAVELA FE!TO
TAL CR!STO REDENTOR  !N SURBUB!O
.
ESSE PA!S NAO E SER!O
JA FOMOS O QU!NTO DOS !NFERNOS
HJ PA!S DA P!ADA PRONTA
DANÇAMOS FUA NA CASA DE CABRAL...

De fato este salão de sangues misturados parece o Brasil...
Há até a fração incipiente amarela
Na figua de um japonês.
O japonês também dança maxixe:
Acugêlê banzai!

A filha do usineiro de Campos
Olha com repugnância
Para a crioula imoral.
No entanto o que faz a indecência da outra
É dengue nos olhos maravilhosos da moça.
E aquele cair de ombros...
Mas ela não sabe...
Tão Brasil!

EU D’OUTRO LADO NAO M’ESQUEÇO DESSA POL!T!CARD!A
DAS MENT!RAS LEVYANAS NAS PROGRAMADAS REELE!ÇOES
DE COMO AQUELES DO GOLPE MALD!TO
DESTRU!RAM COM NOSSA EDUCAÇAO
DE COMO NOSSAS CR!ANÇAS ESTAO PROGRAMADAS
P/ SEREMAOS DE OBRAS BARATAS COM DEFE!TO
DE FABR!CAÇAO P/ AS MAOS DO SECULO XXI
NESSE CANTO ENCOSTO BLUES NAO CANTARE!
OS L!NDOS LAB!OSERE!AS DAS NOTAS M!D!AT!CAS
DE COMO ESSERTAO CONT!NUA SECOMO 1 !C!BERG
Y SE O MAR V!RARA SERTAO OH! BEATO CONSELHE!RO
TENHO MEDO Q 1 D!A SAMPA C!TY ACABE POR V!RAR 1 SER-TAO
!
!
!
-c.p.b.p.jr:
(Hellcity. 2015)

-MANUEL BANDEIRA
(Petrópolis, 1925)

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Dêcida versos pansexuais blues (OU) vontade potencial no fim.

 (P/ C!DA & D+ MARG!NALES)

-ESSE !S 1 POEMA DUKARALHO
ESSE !S 1 POEMA DA BUCETA
ESSE !S 1 POEMA DUKARALHO NA BUCETA
ESSE !S 1 POEMA DA BUCETA NU KARALHO

ESSE !S 1 POEMA DUKARALHO NU CU
ESSE !S 1 POEMA DO KU NU KARALHO
Y P/ OS POL!T!KARMENTE CORRECTO
FALANDO FALOC!OSOS!M...

-ESSE !S 1 POEMATE
DU KARALHO NO KU
DO KARALHO-SER
!
!
!


-c.p.b.p.jr:
(O POETA-MATUTO-MARG!NAL !!!)
XXVIII/III/MMXV