sexta-feira, 6 de julho de 2012

GOROROBA LITERARIA 4.

IN MEMORIAN : A GENGIBA (PROFISSIONAL DO SEXO)



NADA MELHOR DO Q
1 COPO DE CERVEJA
GELADA DEPO!S
D'MA NOT!C!ANUNC!ADA
.
.
.

Nada melhor do que um olhar perdido no horizonte
Sem nome ou direção
Sem saber se ia, se vinha
Se via ou ouvia.

Nada melhor do que uma greve demorada
Que me deixa em casa sem nada fazer
Nada melhor do que uma cerveja gelada
Com dinheiro em caixa e algo pra comer.

Nada melhor que o cheiro no lençol
Nada melhor que o sussurrado duma morena,
anjo  ser ao pé do ouvido
Nada melhor que o arrastar das chinelas
e a poeira subindo.

SE! Q TRAGO NOT!C!AS
DAS TERRAS C!V!L!ZADAS
PELOS TRAGOS DOS C!GARROS
OS VENTOS DO NORTE
AS GUERRAS PELO TRONO
NOS MOSTRA ENF!M
O Q E A RAÇA HUMANA:
AN!MA!S FALANTES,
CARN!VOROS NO C!O
Q SE COMEM Y DEGLAD!AM-SE
POR 1 TRAPO DE PANO,
POR 1 HECTARES DE TERRAS,
POR 1 OSSO P/ ROER OU POR
ALGUM ANEL QUALQUER.
SE MATAM PA!, !RMAOS,
SE TRANSAM POR CONT!NU!DADE 
OU POR MERAMENTE MATAR A FOME,
A SEDE, POR DESCU!DO, POR GANANC!A
OU POR PURO  P H O D E R
.
.
.
Nada melhor do que ficar aqui ouvindo
o povo sorrir,cantar contar histórias e sonhar
Só não me venha pedir para provocar.
A sombra é leve e o gosto puro e suave
O chão, o banco da praça
O sangue que protege nossa raça
A mais leve taça para servimos pinga, cachaça, 
caipirinha, gororoba literária, e musical.
Sorrisos vistos aqui de cima matamos "Gengiba"
&  outro momento de silêncio após um minuto se desfaz.

Nada melhor que uma tarde ensolarada
Num Recife sem sol em tempos de inverno
Vendo o povo passar, trabalhar
E eu aqui na mazela sem em nada pensar.

Nada melhor que achar escondido 
do final da carteira um ultimo cigarro.
Nada melhor que boa música
a banhar nossos dias alcoólicos.
Nada melhor que perceber que os problemas
em certos lugares não entram
E  não entram de forma incisiva
não entram de forma comentada,
Afinal não há melhor forma para encontrar sua resolução
que não seja em uma mesa de bar.

Y COMO CANTA A SANTA
R!TA DE SAMPA...
DEUS ME LEVANTE
EM CADA COPO ERGUIDO AOS CEUS
DEUS ME GU!E DE BAR EM BAR
NESSA LONGA ESTRADA DA V!DA
A PROCURA DE CERVEJA Y A CANTAR
H!STOR!AS D'AMORES
Y BOL!NANDO VERSOS
NOS VELHOS GUARDANAPOS
JAMARELADOS POR 1 TEMPO VELOZ
.
.
.

Outros tempos anunciam novos tempos
Pureza, beleza e delicadeza
Num tempo que já se foi acordes novos para velhas canções 
costumes antigos para novas tentações 
Fico sem palavras ao me perder quando te encontro
Fico sem palavras quando estou sem você
Gengiba, Gengiba, por que te matei?
por que fui eu ficar sem você??

Ao som de uma boa música tomando uma cerveja
e jogando conversa fora
Tomo este momento como auto-atualizador 
e faço cada minuto valer a pena,
afinal o tempo não para (como dizia meu amigo Cazuza),
então fazer cada minuto valer a pena é a unica forma de viver de forma
que vale a pena e nunca precisará olhar para trás 
Pois o que estar na frente é bem mais interessante.

Nada melhor que uma caneta afiada que não esteja ligada à censura e sim
ligada à lapidação de pensamento.
Pensamentos que voam longe, longe o bastante para alcançar
os teus próprios pensamentos.
Àquela a quem são dedicados os versos e pensamentos.

EM TODO O TEMPO DO MUNDO
POR QUASE 1 SEGUNDO
VELHOS AM!GOS VAO SEMPRE
SENCONTRAR EMESAS DE BAR
 SAO PO!S OS MELHORES AM!GOS
Q EX!STEM P/ O DESABAFAR
OU PURAMENTE JOGAR
CONVERSAS FORA
.
.
.


-c.p.b.p.jr:
-J. MARCELO BARBOSA
-SAMUEL RODRIGO
-OLIVEIRA, RODRIGUEZ 

Nenhum comentário:

Postar um comentário