Busco o fundo do oceano
O que posso encontrar
Depois de a água escoar
Cavalgar em galope pro dentro do Mar.
Por cima passa um bico tucano
Linda ave no céu a bailar
Contudo, canto o santo absurdo
Sou falo galope corrente do Ar.
SOL DE FATO GALOPE RASANTE
NASAS DO VENTO GALOPE DO TEMPO
SORTUDO CANT!CO NOCTURNO !NMUDO
POR BA!XO DAS CATARATAS DOSEUS A!S
.
PULO SEGURO POR FORA DA NO!TE ATROZ
DEVO APAGAR A LUZ D'ALGUM S O L A R
P/ ME PERDER AO ME REENCONTRAR
O FUNDO DO POÇO JA NAO E PROFUNDO
AB!SMO ENTRE M!M Y O S!M
.
no fundo do maR
tem um reino abissaL
chão de areia limpA
Natureza fez iguaL
adentro, adentrando; tem muito maiS
tem Sereia cantandO
& soldado animaL
todo segundo e sol vespertinO
& o rei é meninO
tridente e cachimbO.
V! D!A DESSES DOM!NGO
SEU JORGE MONTADO
EM 1 JUMENTO
PULANDO SERCADENTRO
NUMA TELA SEM V!ZAO
V! HJ JA ERA ONTEM
DENTRO D'M L!QU!D!F!CADOR
HOUTRORA FORA FUTURO
NUM JARD!M ELETR!CO
OU NA FUMAÇA-PER!GO
CONCLAVE !NTERROMP!DO
.
Não entendo o que é pedaço mudo
Ou olho de cego vendo catulo
Maria desceu e cedeu ao diabo
O fruto do ventre vem do pecado
& peco desce lado do mundo
Errando e rompendo os gostos do tempo
& sigo o que me vem ao fluxo
Cavalo de letras papel demiurgo
Fluxo em riso canção de Sal.
CANÇAO DO SOL
ABO!OS P/ A LUA
VOU FAZER UMA SONATA ESTRELADA
DEPO!S PASSARE! LA NA PRAÇA
[DO MERCADO
TOMARE! CACHAÇA COM SARAPATEL
Y MAO DE VACA EM SEU B!U
OUV!NDO A EMBOLADA
DE BEM-TE-V! Y PASSAR!NHO
DEPO!S V!S!TO O COMODORO
Y VEJO VC PASSAR
TODAN!L A REBOLAR
.
.
.
pois angico eu visitO
outro pedaço agora de mundO
em canto encontro os meninO
aqueles de pés cabeludO
& passolargo seguindo tudO
TOM BOMBADIL tem parte palhaçO
é fruta D'ouro neste vestidO.
EM POEMAS Y CANTOS
JA REC!TE! NOSSA SENHORA DO K.A.
NU BEBENDO POES!A
JA F!LOSOFE! SOBRE O PE!DO DE J. BORGES
NU F!LOSOF!A, POES!A Y V!NHO
JA DEGUSTE! BELAS ARTES
VERSOS Y V!C!OS
SUE, CACOS Y CAOS
JA FU! DA L!GA POUCO !MPORTA
Y DA CASA DA ESQU!NA PASSE!
POR ANARQU!LOPOLES
Y TR!LHO BEM O DESAF!O
!
!
!
Pois vou dizer de onde vim
É da terra que eu nasci
Cresce entre as ostras da vargem
O que foi lanço pra catrevagem
Passei e tenho minha adega vazia
& os letrados pagam pau pra mim
Nasci e sou assim
Venho da terra do céu em clarim
Me dispeço da culpa e escrever Assim.
-O PRÍNCIPE DE SANTO ANTÃO
-c.p.b.p.jr:
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