sem ninguém. . .
EU NEM SE!
SE! Q F!QUE!
SEM N!NGUEM
PRA ME MASTUBAR-ME A NO!TE
(SEM N!NGUEM)
Q POSSA BE!JAR O MEU PEN!S
(SEM NINGUEM)
PRA BOL!NAR AS M!NHAS BOLAS
(SEM N!NGUEM)
Q BEBA TODO O MEU SEMEN
(SEM NINGUEM)
SEM N!NGUEM
A V!DA JA NAO E + DOCE
SEM N!NGUEM
FALTA O Q HA DE BOM P/ ELA SER BELA
SEM NINGUEM
ALGO MAU FE!TO SEM RESUMO N!T!DO
SEM N!NGUEM
AS HORAS Q SE DEMORAM Y NAO SE PASSAM
SEM N!NGUEM
O SUSTO TARD!O Y AUMENTAT!VO
COMPARADO HA 1 ABORTO L!NEAR
SEM N!NGUEM
OU
MEDO DA MORTE
SEM N!NGUEM
SEM N!NGUEM
PRA OLHAR COM!GO AS ESTRELAS
(SEM N!NGUEM)
DEF!N!-LAS, Y CONTA-LAS UMA A UMA
(SEM N!NGUEM)
PRA COLOR!R O Q HA DE NEUTRO NA NO!TE
(SEM N!NGUEM)
PRA PEGAR DE LEVE
COM A FACE DA LUA
(SEM N!NGUEM)
Y EU
NEM
SE!
SEM N!NGUEM !!!
SEM N!NGUEM !!
SEM N!NGUEM !
SEM N!NGUEM
.
.
.
-c.p.b.p.jr:
(O POETA-MATUTO-MARG!NAL !!!)
a pescadora
O SEU SORR!SO DE PE!XE
O ERA NATURAMENTE L!NDO
DE UMA BELEZA TE D!GO
RAREFE!TA...
NAO ERAS UMA DEUSA,
MAS T!NHA 1 Q DE SERE!A
Q EXERC!A NOS HOMENS
UMA CERTA FASC!NAÇAO...
AS VEZES A RUDEZA DE SEUS GESTOS
ATAVA 1 CONGELAMENTO NA ALMA
.
.
.
-CONHEC! ANA, A PECADORA
NAS AVENTURAS D'MAS FER!AS
QUE T!RARA ANOS ATRAS...
Q F!GURA ERA...
ERA AQUELA MULHER
PESCADORA POR NATUREZA NAO SOL PE!XE!RA,
MAS TE D!GO SEM F!NG!MENTO
DE HOMEM TAMBEM,
ANA, F!LHA DE PESCADOR, ADQU!R!RA TAL
HAB!L!DADE COM O FALEC!DO PA!. F!LHA
+ VELHA Y L!DER DA CASA
PARA COM
SEUS TRES !RMAOS PEQUENOS.
UMA ESCAD!NHA CONSECUT!VA 1 DE NOME:
"RAUL SANTOS",
A DO ME!O "ANE GABR!ELA"
Y O PENTELHO GUR! DO "LU!Z FEL!PE"
.
.
.
FO! PARA M!M UMA SUPRESA DE
SOBREMESA VER POR ENTRE
A M!NHA
RESSACA CURT!-LA
NA BE!RA DO MAR
O DECANSSO DO CORPO Y
OS OLHOS A
CONTEMPLAR
A BELEZA DAQUELA MULHER
A
TRABALHAR SEM DECANÇO
Y COM V!VAC!DADE
NU BR!LHOS DOS OLHOS DE QUEM APESAR DOS
PESARES
REALMENTE AMA A V!DA
.
.
.
CONHEC! ANA NAQUELE POVOADO
Q + PAREC!A UMA !LHA,
PESCANDO O
PESCADO
TRATANDO O MESMO Y A!NDA
PREPARANDO UMA FAROFA
D!GNA DO MANJAR
DOS DEUSES
Y Q GOLES DE BEBER!CADOS SUAVES
ELA DAVA NO COPO DA MALD!TA OU BEND!TA
CACHAÇA, CUJA A QUAL A TAMPA ELA A D!STAMPOU
COM OS DENTES.
ACHE! AQUELA CENA POET!CAMENTE
D!GNA DO C!NEMA
Y ME APA!XONE! POR ELA
ASS!M
.
.
.
LOGO EU Q TAVA AL!
NA BUSCA DE !NSP!RAÇAO
P/ COM M!NHAS PROLES POES!AS DE VERSOS
VAD!OS
ME DEPARO COM A PURA ENCARNAÇAO
DA DEUSA NUA
Y CRUA DA POES!A
.
.
.
-ME APROX!ME! ACANHADO TENTANDO
SALDAR 1 OLA, BUENOS D!AS !!!
ELA ME OFERECE A AGUARDENTE D!ZENDO:
Q PRA PORRA D'M VAGABUNDO TUR!STA DE
RESSACA
ERA 1 BOM REMED!O ENTAO
.
.
.
-DEPO!S DO GELO QUEBRADO
ALMOÇAMOS A FAROFA DE PESCADO,
EM PLENA LUZ
DA MAGESTOSA VELA SOLAR
NA BE!RA DO CA!S.
F!CAMOS DE NUS ENCONTRAR
A NO!TE PRA TOMAR ALGUM RUM
Y DANÇAR UNS
RUMBA
OU MERENGUE
.
.
.
FORA MARAV!LHOSO TER
AQUELA MULHER
MORENA
DE CABELOS CACH!ADOS
Y CORPO
FORTEMENTE MAC!O, COMO SOL AS MORENAS
SEMPRE SAO D!GNAS DE TAL MAC!EZ
.
.
.
DANÇAMOS NUS EMBR!AGAMOS , SORR!MOS
Y ATE CHORAMOS
COM TAL TAMANHA EMBR!AGUES
SEU CORPO PERFUMADO NAO T!RAVA O CHE!RO DE
QUEM L!DA COM O PE!XE TODO O SANTO D!A MAS ATE
Q F!CARA AFROD!S!ACO
O SAL SABOR NA COR
.
.
.
TERM!NAMOS A NO!TE EM SUA CAMA,
NAO Q NAO QU!SERA PERSUAD!-LA A OUTRO LOCAL
+ ELA JURARA Q NAO PASSA
A NO!TE 100 ESTAR
PERTO DOS SEUS !RMAOS-F!LHOS
Y Q EU NAO SER!A
O PR!ME!RO HOMEM A DE!TAR
COM ELA EM SUA
HULM!LDE CAMA (AL!A!S) NA V!LA ERA CONHEC!DA
COMO: "A COMEDORA DE HOMENS"
.
.
.
NAO T!NHA PUDORES BASTAVA
TA COM APET!TE,
D!Z!A-ME ELA
Q A MELHOR HORA DE TRANSAR ERA
QUANDO BAT!A A REAL VONTADE Y Q VONTADE!!!
Q NO!TE !!! DE DEUSA PASSOU
A MUNDANA.
UMA
REAL P!RANHA NA CAMA.
ME ABRAÇARA COM ARDOR,
ME CAVALGAVA SEM PUDOR Y SOL ME LARGOU QUANDO GOZOU !!!
-FORA BOM TER V!V!DO 2 SEMANAS
DE ARDENC!A Y AMOR
COM UMA MULHER
VERDADE!RA COMO ANA
.
.
.
APREND! COM ELA Q O AMOR
OU A FEL!C!DADE
NAO SE ENCONTRA
NA R!QUEZA OU SE GAR!MPA
NA M!SER!A
MAS S!M Q TUDO VEM DO ESP!R!TO
.
.
.
-ATE HJ A CANÇAO Q OUV!RA
NO MAR NUS BRAÇOS DE ANA
ME TRANSPORTA
LA P/ OS LADOS DE LA> "OH! VEM, VEM DE LONGE VENS/ PODE SER AQU! DE DENTRO/ DE ALGUMA METAFORA PODRE/ PODER!AS SER.../PODER!AS VER.../PODER!AS CRER/ PODER!AS TER(...)"
!
!
!
HAVERHATERHAMEM
!
!
!
-c.p.b.p.jr:
(O POETA-MATUTO-MARG!NAL !!!)
IX-IV-MMIX
'"se és festa entoncê: beija-eu !!!'"
SEU NOME E FESTA...
TRADUZ!NDO-TE
ASS!M: ES FESTA S!M...
QUANDO TU ME ABRAÇAS
Y EM TEUS BRAÇOS
O CALOR TEU
M'ENLANÇA NA PAZ Y CALMAR!A
D'MA FESTA ORGAST!CA
!
!
!
O TEU NOME E FESTA...
Y TU ES FESTA SIM,
QUANDO TU CHEGS
Y EU TO A T! ESPERAR
CHEGAR
!
!
!
O NOME SEU ES FESTA...
Y EU S!NTO FESTA
EM TUA BOCA
NA L!NGUA Q M'ENROSCA
Y Q BA!LA, BR!LHA, BE!JA-ME
COM SUAV!DADE
!
!
!
E FESTA TEU NOME S!M...
NS TUAS COXAS EU S!NTO FESTA
NUM PRAZER Q M'ENVOLVE,
ME COBRE, ME ACOBERTA DE
MAG!ALEGR!A
!
!
!
ES JA FESTA EM TEU SANTO NOME...
Y E FESTA O CONFORTO SOLO DOS
SEUSE!OS TAO MAC!OS
E PURO S!M D'AMPL!DAO
PURO DOCE C!O
CONFORTO DE N!NHO
Y ES FESTA AO BEBER
O TEU SORR!SO
.
-c.p.b.p.jr:
(O POETA-MATUTO-MARG!NAL !!!)
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